O balão que liga a BR-316 ao Centro de Picos e a diversos bairros da cidade tem sido um dos principais pontos de preocupação em relação à mobilidade urbana. Com tráfego intenso e ausência de semáforo, o trecho é considerado um ponto de conflito diário entre motoristas. A situação tem gerado discussões entre autoridades e especialistas, que buscam alternativas para melhorar o fluxo e a segurança no local.
Em entrevista ao Portal Grande Picos, o supervisor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) em Picos, Elvo Marton Lima, apontou que há discussões sobre a construção de um viaduto ou elevado na região. No entanto, essa possibilidade está condicionada ao avanço do projeto do anel viário da cidade, e ainda não há definição sobre prazos nem garantias de execução.
Enquanto a obra de maior porte permanece indefinida, uma alternativa mais viável e de efeito imediato seria a instalação de semáforos. Segundo Elvo, essa solução poderia organizar o fluxo de veículos e reduzir os riscos de acidentes. “Um semáforo, ou conjunto de semáforos, com estudo técnico adequado, pode ser implantado para resolver o problema de tráfego naquele ponto”, afirmou.
A responsabilidade pela instalação dos semáforos, contudo, não é do DNIT, já que o trecho está sob jurisdição municipal. A prefeitura de Picos pode coordenar a medida, com possibilidade de apoio do governo estadual, caso haja interesse em atuar conjuntamente na melhoria da mobilidade.
Além dessa discussão, o DNIT também tem realizado estudos para melhorias nos canteiros e sinalizações ao longo da BR-316 em Picos, incluindo reparos pontuais, fechamento de acessos irregulares e adequações na sinalização vertical e horizontal, em parceria com a empresa ETOS.
Com diferentes propostas em análise, a solução definitiva para o balão da BR-316 ainda depende de decisões conjuntas entre município, Estado e órgãos federais, enquanto a população segue aguardando melhorias concretas para a fluidez e segurança no trânsito da região.