A cidade de Picos registrou uma queda drástica no número de queimadas em vegetação neste mês de agosto. De acordo com o comandante do 4º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar, Capitão Rangel, houve uma redução de cerca de 39% dos casos em comparação com o mesmo período de agosto de 2024. Os dados foram computados até o último domingo, dia 17.
Apesar da queda significativa em agosto, o primeiro semestre de 2025 foi marcado por um aumento preocupante. O número de incêndios em vegetação cresceu quase 70% em relação ao primeiro semestre do ano passado, com destaque para os meses de maio e junho, que não costumam ser picos de queimadas. “Maio foi uma surpresa, pois não é um mês comum para queimadas”, afirmou o capitão.
A queda observada em agosto pode estar relacionada, segundo o comandante, ao grande número de ocorrências registradas nos meses anteriores. “Não temos como precisar, talvez pode ter sido porque muita mata que ano [passado] queimaria em agosto, já foi antecipada no primeiro semestre”, explicou.
O capitão Rangel reforça que, embora as perícias sejam realizadas apenas mediante solicitação dos proprietários, estudos no Brasil indicam que cerca de 90% das queimadas têm origem humana, seja por causas acidentais ou intencionais.