Dois anos após o assassinato de José Mota, conhecido como “Ronivon Cigano”, o Tribunal do Júri de Picos absolveu os réus Francisco Batista Mendes e Jeferson Cardoso Holanda. O julgamento foi encerrado na noite desta terça-feira (1º), com a sentença de absolvição proferida pela juíza Nilcimar Rodrigues de Araújo.
De acordo com o veredito do júri popular, os acusados agiram em legítima defesa, diante das ameaças que vinham sofrendo da vítima, conforme sustentado pela defesa. O caso foi marcado por uma disputa de terras que teria motivado o conflito.
Durante a sessão, a juíza ouviu testemunhas da acusação e da defesa. Também prestou depoimento o pedreiro Regino Costa, que foi ferido durante o tiroteio ocorrido em uma revendedora de veículos no bairro DNER, em Picos. Na ocasião, José Mota estava no local com o genro escolhendo um automóvel para a filha.
O assistente de defesa Higor Shelton destacou que as ameaças contra Francisco Batista vinham se intensificando. A argumentação foi acolhida por cinco homens e duas mulheres que compuseram o júri.
A Polícia Civil segue acompanhando o desdobramento do caso quanto à tentativa de homicídio contra a terceira vítima que sobreviveu.