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CRIME DE PAULISTANA

MPPI recorre contra liberdade provisória de acusado de ser mandante do feminicídio da irmã em Paulistana

Órgão cita risco à ordem pública e à instrução criminal; crime ocorreu em março de 2025 e envolveu disputa familiar…

Por: Redação Picos360graus

Data: 18/12/2025

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Advogada Valdenice Gomes Celestino Soares
Advogada Valdenice Gomes Celestino Soares

O Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Paulistana, interpôs recurso nesta quarta-feira (17 de dezembro) contra a decisão do juiz da comarca que concedeu liberdade provisória a Narciso Gomes Celestino. Ele é acusado de ser o mandante do feminicídio da própria irmã, a advogada Valdenice Gomes Celestino Soares, morta a tiros na zona rural do município, conforme informações repassadas ao Picos360graus.

O crime ocorreu em 3 de março de 2025, na localidade rural “Jorge”, em Paulistana. Além de Narciso, figuram como réus Adelaido Gomes Celestino, apontado como executor, e Gabriel da Silva Celestino, acusado de auxiliar na fuga. De acordo com laudo pericial, a vítima foi atingida por oito disparos de arma de fogo, e as investigações indicam que o homicídio teria relação com conflitos familiares e patrimoniais envolvendo disputa de terras herdadas.

Segundo o MPPI, Narciso teria exercido influência direta sobre Adelaido para a execução do crime, enquanto Gabriel, sobrinho da vítima e filho do executor, teria ajudado na fuga após o assassinato. Adelaido segue foragido há mais de nove meses, apesar das diligências da Polícia Civil. Já Gabriel foi colocado em liberdade em 14 de outubro deste ano, por decisão do Tribunal de Justiça do Piauí, após a concessão de habeas corpus.

No recurso, o Ministério Público argumenta que a liberdade de Narciso representa risco à ordem pública, à instrução criminal e à aplicação da lei penal. Entre os fundamentos, o órgão cita a periculosidade atribuída ao réu, o descumprimento de medidas protetivas anteriormente concedidas à vítima e indícios de coação de testemunhas. O MPPI também aponta que, apesar da conclusão da primeira fase do Tribunal do Júri, o contexto de cidade pequena e de forte divisão familiar tornaria a prisão preventiva necessária. Além disso, Narciso e Adelaido também já foram pronunciados por tentativa de homicídio contra Gesiel Levi Soares da Silva, ex-companheiro de Valdenice, crime ocorrido em 2021 e que será julgado pelo Tribunal do Júri. O caso segue sendo apurado pelas autoridades competentes.

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